quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A hora e a vez da Vila Isabel

O que faz uma escola ganhar o carnaval nos dias de hoje? Um belo samba-enredo? Uma bateria comandada por um mestre dos mais experientes? Um enredo que recebe patrocínio, mas que está longe de ser um mero reprodutor de uma marca? Uma comunidade que abraça uma escola e que será 100% vestida com as fantasias do desfile? Uma carnavalesca que tem uma fila de títulos? Pois bem, a Vila Isabel responde a todas as perguntas de forma positiva. É bem verdade que não é a única e as outras duas agremiações da Grande Tijuca (Salgueiro e Unidos da Tijuca) também postulam o campeonato. Mas se tem um momento em que a Vila tem chances de vencer, é agora.

A grande vantagem que eu vejo da azul e branco do bairro de Noel é justamente em relação aos chamados quesitos de chão. Digo isso porque o sambaço composto por Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Tunico da Vila, André Diniz e Leonel (que eu já elogiei aqui no blog) vai trazer junto de si, além do próprio quesito samba-enredo, harmonia, conjunto e bateria. Os sambas de Salgueiro, Tijuca e Beija-Flor estão alguns degraus abaixo. Caso a Vila tenha um bom trabalho de barracão, e as informações vindas da Cidade do Samba são de que tem, as chances de título crescem e muito. É importante ressaltar que o samba da Portela também é espetacular, entretanto a crise política, financeira e institucional por que passa a escola, a retira do grupo das postulantes ao título.

Vila Isabel no Sambódromo: chance real de campeonato
(Foto: Vicente Almeida/Site Carnavalesco)
Estive presente em uns quatro ensaios da Vila na Rua 28 de Setembro (principal via do bairro, onde a escola faz ensaios técnicos), mas não pude comparecer ao único treino no Sambódromo. E o que eu vi foi uma escola cantando muito o samba. Componentes brincando e vibrando com o samba-enredo. A bateria, sob o comando dos mestres Wallan e Paulinho (ex-Beija-Flor), dando um verdadeiro show. Como eu disse a escola está pronta no aspecto harmônico. Resta o ajuste plástico, a cargo de ninguém menos que Rosa Magalhães, que tem em seu currículo seis títulos do carnaval.

Entretanto nestes quase 20 anos em que acompanho carnaval já vi muitas escolas que entram "campeãs" na avenida e se perdem na própria soberba, ou são prejudicadas por fatores externos. Sim, porque na hora do desfile tudo pode acontecer. Vide os dois últimos carnavais, quando o Salgueiro fez desfiles para vencer, mas acabou se perdendo no próprio gigantismo. Se a Vila trabalhar com humildade, caprichar na montagem da escola e vier bonita plasticamente tem tudo para levar o seu terceiro título, que vem batendo na trave nos últimos anos. E como diz a obra-prima escolhida pela escola, será pra lá de bom! 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os brasileiros na Copa Libertadores - Parte 1

Tem início nesta quarta (23) a Libertadores para o futebol brasileiro. São Paulo e Grêmio entram em campo para jogar a fase preliminar da competição, chamada equivocadamente de Pré-Libertadores. Os paulistas (quarto lugar no Brasileiro e campeão da Sul-Americana) encaram o Bolívar-BOL e caso consigam avançar, cairão no grupo de outro brasileiro, o Atlético Mineiro. Os gaúchos encaram a temida LDU-EQU (campeã em 2008) e caso cheguem à fase de grupos irão cruzar com o tetra-campeão brasileiro Fluminense.

No dia da estreia de cada um dos seis times brasileiros na competição, o Futebol e Samba vai traçar um histórico sobre a participação de cada um deles na principal competição sul-americana entre clubes, que chega à sua 54ª edição. Abaixo um pouco da gloriosa história de São Paulo e Grêmio na Copa Libertadores da América.

O tricolor papa-títulos

O São Paulo demorou 20 anos para vencer pela primeira vez

O São Paulo divide com o Santos o posto de maior vencedor brasileiro da competição, com três títulos conquistados, em 1992, 1993 e 2005. Entretanto, enquanto o rival alvinegro disputou a competição 12 vezes, o tricolor chega à sua 16ª Libertadores, um recorde entre clubes brasileiros. Entretanto o São Paulo teve de esperar 12 anos para chegar pela primeira vez entre os grandes da América do Sul e outros 20 para soltar o grito de campeão.

Em 1972 disputou a competição por ter sido vice-campeão brasileiro no ano anterior. O tricolor foi o campeão do grupo 3, que tinha o então campeão brasileiro Atlético Mineiro, mas acabou eliminado na fase semifinal pelo Independiente-ARG, que viria a ser o grande campeão daquela edição. Na sua primeira Libertadores, o São Paulo foi o 4o. colocado.

De lá pra cá foram outras 14 participações, com três títulos, outros três vice-campeonatos (1974, 1994 e 2006) e ainda três semifinais (1972, 2004 e 2010). Isto é, em 15 Copas Libertadores disputadas, o São Paulo chegou entre os quatro melhores nove vezes, o que lhe confere o título de brasileiro mais bem sucedido na história da competição.

É do São Paulo também o recorde de participações consecutivas entre clubes brasileiros. Entre 2004 e 2010, o tricolor paulista disputou sete Libertadores consecutivas, depois de ficar dez anos afastado. O clube do Morumbi disputou, pela ordem, as seguintes edições da Libertadores: 1972, 1974, 1978, 1982, 1987, 1992, 1993, 1994, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2013.

Uma competição para gaúchos?

O Grêmio foi campeão, já na segunda participação
Reza a lenda do futebol que as quatro Libertadores vencidas pelos clubes gaúchos (duas do Grêmio e duas do Inter) vieram graças à virilidade característica dos clubes daquele estado do Sul do Brasil, premissa básica para se encarar um campeonato cheio de batalhas campais como a Copa Libertadores. O Grêmio vai disputar a competição pela 14ª vez em sua história (a sexta nos últimos dez anos).

O tricolor gaúco conquistou sua primeira Libertadores já na segunda participação. Capitaneado pelo então jovem Renato Portaluppi, saiu vencedor de uma batalha contra os uruguaios do Peñarol. O cômico gremista Eduardo Bueno disse certa vez que duelos entre uruguaios e times gaúchos "são a essência da Libertadores". O Grêmio acabou campeão do mundo naquele 1983 diante do Hamburgo-ALE.

Até vencer pela segunda vez, em 1995, os gremistas só voltaram a disputar mais duas Libertadores desde o primeiro título. Mas os comandados de Felipão chegaram ao bi deixando pelo caminho tradicionais clubes, como o Olímpia-PAR (campeão em 1991) e o Palmeiras, em dois duelos épicos pelas quartas de final. O tricolor gaúcho só não disputou mais Libertadores que os paulistas São Paulo e Palmeiras e, desde 1995, não fica nem cinco temporadas sem jogar entre os grandes da América do Sul. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Os homens de Felipão

Foi sem muitas surpresas, como era de se esperar, a primeira convocação da seleção brasileira, agora sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O único nome que me pegou de surpresa foi o do zagueiro Dante, do Bayern de Munique-ALE, que confesso jamais vi jogar uma partida. Estão de volta os goleiros Júlio César e Diego Alves, além dos Filippi Luis e Miranda. Felipão promoveu ainda os retornos de Ronaldinho Gaúcho, Hernanes e Luís Fabiano.

Como era anunciado o novo técnico da seleção manteve a base deixada pelo seu antecessor, Mano Menezes. Mas já fica claro que ele quer se cercar de jogadores tarimbados e rodados no futebol internacional, mesclados com os novos talentos. É válido ressaltar ainda que alguns atletas não foram chamados, mas são nomes certos em futuros chamados, casos de Thiago Silva e Marcelo.


Eu sinceramente gostei dos nomes escolhidos por Felipão, com ressalvas apenas aos goleiros. Não dá para entender a convocação de Júlio César, que só faz falhar desde que chegou ao topo como melhor goleiro do mundo antes da Copa de 2010. Diego Alves também já teve melhores momentos, apesar de achá-lo um goleiro medíocre. Deixar Diego Cavalieri de fora é totalmente desproposital. Ele é disparado o melhor goleiro brasileiro hoje.

Entre um nome ou outro a se discordar, dependendo do gosto de cada um, a lista está longe de ser ruim. Ronaldinho está de volta e, a meu ver, com justiça pelo futebol apresentado em 2012, apesar de considerar desnecessário levá-lo para amistosos. O nome de Hernane faz justiça a um belo jogador, que vinha sendo injustificavelmente preterido por Mano Menezes. A conferir o desempenho do time em 6 de fevereiro contra a Inglaterra em Londres.

Eis a primeira lista de Felipão:

Goleiros: Julio Cesar - QPR (ING) e Diego Alves - Valencia (ESP);

Laterais: Daniel Alves - Barcelona (ESP), Adriano - Barcelona (ESP) e Filipe Luís - Atlético de Madri (ESP);

Zagueiros: David Luiz - Chelsea (ING), Leandro Castán - Roma (ITA), Dante - Bayern de Munique (ALE) e Miranda - Atlético de Madri (ESP);

Meio-Campistas: Paulinho - Corinthians, Ramires - Chelsea (ING), Arouca - Santos, Ronaldinho Gaúcho - Atlético-MG, Hernanes - Lazio (ITA), Oscar - Chelsea (ING) e Lucas - PSG (FRA);

Atacantes: Luis Fabiano - São Paulo, Neymar - Santos, Fred - Fluminense e Hulk - Zenit (RUS).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O samba do ano

Imaginem uma crônica cotidiana onde um simples homem do campo narra o seu dia-dia e no fim do dia recebe os amigos para um bate-papo, regado a música e uma boa caxacinha? Pois bem, é essa sensação que eu sinto toda vez que ouço o samba da Vila Isabel para o carnaval 2013. O golaço de Arlindo Cruz, Martinho da Vila, André Diniz, Tunico da Vila e Leonel, une o lirismo que o tema pede (a vida do homem do campo) com uma melodia fantástica que faz qualquer leigo aprender o samba rapidamente.

O samba-enredo possui quatro fases distintas desde que a escola define o seu enredo. Na primeira delas sai a versão concorrente em CD, na segunda sente-se sua potência na quadra, na terceira (no caso de conseguir vencer a eliminatória) vem a versão do CD oficial e na quarta e última vê-se seu desempenho nos ensaios e no desfile oficial. A obra da Vila Isabel vem sendo aprovada com louvor em todas as etapas.

Eu confesso que critiquei o enredo da Vila para 2013, mas o que se vê nos ensaios da escola é um samba arrebatador, daqueles capazes de sozinho levar uma escola ao título. Some-se a isso as notícias positivas vindas do barracão da escola e pode-se dizer que a Vila vem com tudo para vencer o carnaval pela terceira vez.

O samba deve vencer todos os prêmios do ano e ao passar o olho apenas na letra, sem ouvir a melodia, já se concluiu que se trata de uma obra diferenciada. Com todo o respeito a todas as agremiações do carnaval, mas o samba-enredo da Vila Isabel é sem a menor dúvida o samba do ano!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A temporada 2012

Em 2012 o mundo não acabou e 2013 já chegou. Os principais clubes já se reapresentam e os maiores estaduais já têm início em três semanas. Mas os debates sobre o ano que passou no futebol ainda estão no ar, enquanto a bola não rola. Neste post faço um resumo da temporada de cada um dos 12 maiores clubes brasileiros. E no fim a nova edição do Ranking Futebol e Samba! Vejamos:



Flamengo: Tudo o que começa errado tende a terminar mal. Essa foi a tônica do Fla em 2012. Uma pré-temporada cheia de brigas e intrigas culminaram com um início de ano caótico (com direito a saída de Luxemburgo ainda em fevereiro) em que o clube amargou duas eliminações para o rival Vasco no Estadual e uma Libertadores pífia, onde o time caiu ainda na primeira fase. Ronaldinho saiu e colocou o clube na justiça. À medida que o time se esfacelava em campo, as brigas políticas se acirraram fora dele. Joel Santana e Dorival Júnior comandaram o time no Brasileiro. A temida queda para a segundona não passou de ameaça e o rubro-negro terminou na 11ª clocação. Em 2013 uma nova diretoria assume e a maior torcida do Brasil renova as esperanças.

Fluminense: Organizado e com muito dinheiro no bolso, o tricolor vai se acostumando a disputar (e ganhar) grandes competições. Acabou caindo na Libertadores, mas muito mais devido aos caprichos do futebol do que qualquer outra coisa. Nas demais competições, sobrou! Atropelou o Botafogo na final do Estadual e passeou no Campeonato Brasileiro, conquistando o tetra com três rodadas de antecedência. A obssesão em 2013 é a inédita Copa Libertadores. E o Flu é mega favorito!

Botafogo: Mais um ano sem gosto de nada para o torcedor botafoguense. Novamente eliminado na Copa do Brasil, novamente bateu na trave no Brasileiro e no Estadual. Menos mal que surgiram as revelações Dória e Bruno Mendes. Oswaldo de Oliveira renovou, mas o time precisa se reforçar se quiser conquistar alguma coisa relevante em 2013.

Vasco: O ano que se avizinhava glorioso terminou de forma caótica para o torcedor do Vasco. De volta à Libertadores 11 anos depois da última participação, graças ao inédito título da Copa do Brasil em 2011, o Gigante da Colina até fez boa competição, e vendeu caro a eliminação para o Corinthians nas quartas de final. No Estadual vice-campeonato nos dois turnos. Mas foi no Brasileiro que a coisa começou a desandar: depois de um bom início, o time se desmantelou e o clube terminou numa honrosa 5ª colocação. A crise financeira que assola o clube se agrava a cada dia e 70% do time de 2011 não existe mais. Novamente o Vasco precisa se reconstruir!


Corinthians: Sem sombra de dúvidas o maior ano da história do clube paulista. Ganhou a Libertadores depois de anos tentando e ainda por cima sobre o outrora temido Boca Juniors. Fechou com chave de ouro derrotando o Chelsea-ING na final do Mundial, sagrando-se bi-campeão do mundo. O Corinthians de 2012 igualou uma marca que, no Brasil, apenas o Santos de Pelé, o Flamengo de Zico e o São Paulo de Telê Santana possuíam: enfileirou Brasileiro do ano anterior, Copa Libertadores e Mundial. Como eu já escrevi neste espaço, o Corinthians navega em um céu de brigadeiro.

Santos: Depois de ganhar a Libertadores e perder o Mundial em 2011 para o Barcelona, o Santos desmantelou de vez aquele time que encantou a todos em 2010, permanecendo apenas Neymar. No fim do ano, depois de um longo litígio, Ganso foi para o rival São Paulo. Apesar do tri-campeonato paulista não foi um bom ano para o time de Muricy, que foi eliminado na Libertadores para o rival Corinthians e, sem Neymar na maioria do ano, fez figuração no Brasileirão.

São Paulo: De positivo em 2012 para o tricolor paulista apenas o fato de conseguir a volta à Copa Libertadores, depois de dois anos afastado. O clube negociou Lucas para o Paris Saint Germain-FRA, naquela que foi a maior transação da história do futebol brasileiro. Ganso chegou e o time terminou o ano vencendo a Copa Sul-Americana e jogando um futebol vistoso. No primeiro semestre péssima campanha no Paulista e uma inesperada eliminação na semifinal da Copa do Brasil para o Coritiba.

Palmeiras: 2012 é um ano para qualquer palmeirense apagar da memória, apesar de ter conquistado a Copa do Brasil (o clube não tinha uma conquista nacional havia 14 anos). Foi rebaixado no Brasileirão e de quebra viu seu maior rival dominar o mundo. O Palmeiras viverá uma situação inédita para um grande clube brasileiro em 2013: vai disputar a cobiçada Libertadores no primeiro semestre, mas vai amargar a Série B no segundo semestre.


Grêmio: O tricolor gaúcho começou o ano vendo o rival Inter levar o título gaúcho. As esperanças de retorno imediato à Copa Libertadores ruíram nas semifinais da Copa do Brasil, quando o time foi eliminado pelo campeão Palmeiras. Luxemburgo chegou, depois de deixar o Flamengo, e no Brasileirão conduziu o Grêmio de volta à Libertadores depois do terceiro lugar. Mas vai ter de disputar a Fase Preliminar contra ninguém menos que a LDU-EQU e a altidude de Quito.

Internacional: Começou o ano melhor que o rival, mas terminou muito pior, de maneira melancólica. Na Libertadores caiu ainda nas oitavas de final para o Fluminense, depois de duas partidas dramáticas. Venceu o Gaúchão, mas fez um segundo semestre horrível, com direito a brigas e intrigas entre jogadores, diretoria e comissão técnica. Tudo aos olhos da mídia. Dorival Júnior e Fernandão tentaram em vão dar jeito no time. O resultado da bagunça foi o 10º lugar no Brasileirão (a pior colocação desde 2007) e a promessa de uma ampla reformulação para 2013, a começar pelo novo treinador, que será Dunga, ex-jogador do clube e da seleção brasileira.


Atlético-MG : Um ano glorioso para o Galo como há muito não se via, apesar de ter conquistado apenas o título mineiro e ter deixado a Copa do Brasil de maneira vexatória. A equipe de Cuca, que iniciou o ano após uma humilhante goleada aplicada pelo rival Cruzeiro, se reestruturou no segundo semestre e trouxe Ronaldinho, em litígio com o Flamengo. O gaúcho vestiu a camisa 49 e foi o maestro da equipe que encantou o país no primeiro turno do Brasileirão. Perdeu o título para o Fluminense, mas vai jogar a Copa Libertadores em 2013 depois de 13 anos afastado. Nunca é demais lembrar que 13 é o número do Galo!

Cruzeiro: Fez o caminho inverso de seu principal rival. Depois de escapar de maneira apoteótica do rebaixamento em 2011, fez uma temporada medíocre em 2012. Eliminado nas semifinais do estadual pelo América, viu o Galo ser o campeão invicto. Na Copa do Brasil caiu ainda nas oitavas de final para o Atlético-PR. E no Brasileiro fez campanha melhor que ano passado, mas terminou só na 9ª colocação. Com uma diretoria omissa, um time enfraquecido e uma comissão técnica inexperiente, o Cruzeiro não tem boas perspectivas de futuro.

Ranking Futebol e Samba

O grande vencedor de 2012, o Corinthians, somou nada menos que 300 pontos neste ano e saltou do oitavo para o terceiro lugar no ranking, encostando nos líderes São Paulo e Santos, que ainda lideram com folga. O título da Sul-Americana fez o tricolor abrir 70 pontos em relação aos santistas. O Fluminense superou o Atlético-MG depois da conquista do tetra-campeonato brasileiro. Confira abaixo a nova configuração do ranking: