terça-feira, 31 de maio de 2011

O favorito é o Vasco

Em sua segunda decisão de Copa do Brasil, o Vasco tem tudo para levar para São Januário a inédita taça. Sim, porque na minha opinião, por mais qualificado e perigoso que seja o adversário (o Coritiba também nunca conseguiu vencer a competição) eu coloco o favoritismo no colo dos cariocas.

Primeiro porque dentro de campo no momento o Vasco vem produzindo mais futebol que os paranaenses. Eliminaram com autoridade o Avaí demonstrando a imposição que se exige de um time grande. O Coritiba, apesar de ter quebrado o recorde de vitórias consecutivas no futebol brasileiro, vem jogando mal nos últimos jogos. Vejo também o Gigante da Colina com mais opções no banco de reservas, o que pode ser decisivo nesta decisão.

Outro fator que coloca o Vasco na frente é aquele a que quase todo o vascaíno se apoia: não há comparação entre a tradição e força dos cariocas, se comparados aos paranaenses do Coritiba. Se o Coxa está experimentando seu melhor momento desde 1985, quando venceu a Série A do Brasileiro, o Vasco tem 4 títulos nacionais em sua história, além da Libertadores. Na Copa do Brasil, o Gigante da Colina já atingiu a semifinal oito vezes, em 23 edições. Sem falar na força da torcida em São Januário.

A única vantagem, do Coxa na minha visão é o fato de poder decidir a parada em casa. Se fizer um bom jogo em São Januário nesta quarta, onde o Vasco não vem conseguindo atuar bem, tem boas possibilidades de conquistar o inédito título. Em casa, nesta Copa do Brasil, o Vasco venceu apenas um jogo (2 a 1 sobre o ABC com um tremendo sufco). O Coxa, fora de Curitiba, sofreu apenas uma derrota (quando estava relaxado diante do Palmeiras, depois de ter aplicado 6 a 0 no jogo de ida).

Se conseguir evitar o nervosismo e a ansiedade que será a tônica em São Januário, já que o Vasco está há oito anos na fila por títulos, o cruz-maltino tem tudo para levantar um troféu de expressão depois de tantos anos. Para alívio e festa por todo o Rio de Janeiro e o Brasil, em especial nas casas dos amigos Maurício e Matheus Motta e Nilo Chagas. Boa sorte!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um gol para a história



Na manhã do dia 27 de maio de 2001, quem fosse às bancas e desse uma passada de olhos nos principais jornais do país poderia constatar que o Brasil vivia uma crise energética sem precedentes, quando a população deveria reduzir em 20% seus gastos com energia. Poderia também observar que uma crise política dentro do coração do Banco Central abalava a credibilidade do governo FHC, já em fase final. Quem vivia o brasil de 2001 sabia que o SBT ameaçava a Globo nas tardes de domingo, com o avanço do programa do Gugu na audiência. A Imperatriz Leopoldinense dominava o carnaval carioca, conquistando o primeiro tricampeonato da Era Sambódromo.

Mas naquele domingo nublado no Rio de Janeiro ninguém se interessava pelas notícias que eu citei acima. Os amantes do futebol queriam mesmo é ler sobre o jogaço que se avizinhava: mais uma decisão entre os arqui-inimigos Flamengo e Vasco. Dois clubes recheados de estrelas, mas que viviam uma crise. O então campeão do Brasil fora eliminado da Libertadores (a última que o Gigante da Colina disputou) e o rubro-negro sucumbiu na Copa do Brasil. O Vasco tinha a vantagem de perder por um gol de diferença para impedir o quarto tricampeonato estadual do Fla, uma vez que vencera a partida de ida por 2 a 1.

O jogo teve início no atípico horário de 15h, justamente para economizar a energia do Maracanã, uma vez que a crise energética não era brincadeira. O técnico do Flamengo, o experiente Zagallo, passara a semana dizendo que era primordial marcar um gol antes dos 15 minutos iniciais. Ele acabou não saindo, mas o Fla abriu o marcador no Maracanã aos 23 minutos da primeira etapa, depois que o lateral Cássio sofreu pênalti do finado Clebson. Edilson, o craque daquele Estadual, converteu: Flamengo 1 a 0.

O panorama do jogo se resumia a um Flamengo atacando muito, mas com organização e um Vasco bem postado na defesa e levando muito perigo nos contra-ataques. Os atacantes abusavam do direito de perder gols, o que geralmente é fatal contra o rubro-negro. Mesmo assim, o Vasco conseguiu empatar ainda na primeira etapa com Juninho Paulista. A torcida vascaína comemorara como se fosse o gol do título, que não vinha desde 1998.

Mas como diria dez anos depois, Ronaldinho Gaúcho, "Flamengo é Flamengo". E o plano do velho lobo Zagallo funcionou na segunda etapa. Edílson novamente botou o Fla em vantagem, aos oito minutos de jogo, depois de um crzamento antológico de Petkovic, que nem esperava estar a poucos minutos de entrar para a história eterna do Flamengo.

Desde o segundo gol o jogo se transformou em duelo de um time que atacava pois precisava marcar mais um e outro que se defendia desesperadamente, pois o resultado lhe garantiria o título. Tática suicida para se enfrentar o Flamengo. A torcida sentia e empurrava o clube. O Vasco se acovardava e abdicava de atacar. O futebol ensina que o medo de perder tira a vontade de ganhar.

No apagar das luzes, com o perdão do trocadilho que a época tinha um sentido todo especial, o sérvio que vivia às turras com os rubro-negros escreveu seu nome para sempre na história. Depois que Edílson mais uma vez sofreu falta na entrada da área, Petkovic cobrou de maneira magistral, não dando qualquer chance ao goleiro Hélton de efetuar a defesa. O gol que dava ao Flamengo o tri! E jogava o Vasco mais uma vez para o segundo lugar, pela terceira vez consecutiva.



Durante toda aquela semana viu-se na imprensa um Vasco soberbo e muito seguro de que impediria o tri do Fla. Até porquê convenhamos, a vantagem era sensivelmente considerável. Até pichações surgiram nos muros da Gávea, com os dizeres "Morte aos Sérvios" e "Beto Cachaça", em alusões claramente provocativas aos jogadores Beto e Petkovic. O futebol dava mais uma lição: não se provoca um gigante, por mais aparentemente morto que ele possa estar. 27 de maio 2001: o dia em que o maior templo do futebol mundial conheceu o poder de superação de Deján Petkovic!


Ficha Técnica da Partida:

Local: Maracanã, Rio de Janeiro.

Data: 27/05/2001.

Árbitro: Léo Feldman (RJ).

Público: 60.038 pagantes.

Advertências: Vasco: Helton, Jorginho Paulista, Juninho Paulista, Cleberson e Fabiano Eller; Flamengo: Juan e Beto.

Gols: Edílson (FLA) 23'/1ºT, Juninho Paulista (VAS) 40'/1ºT, Edílson (FLA)8'/2ºT e Petkovic (FLA) 43/2ºT.


VASCO: Helton, Clebson, Geder (Odvan), Torres e Jorginho Paulista; Fabiano Eller, Paulo Miranda, Pedrinho (Jorginho) e Juninho Paulista; Euller e Viola (Dedé). Técnico: Joel Santana.


FLAMENGO: Júlio César, Alessandro(Maurinho), Fernando, Juan, Cássio, Leandro Ávila, Rocha, Beto(Jorginho), Petkovic, Reinaldo(Roma) e Edílson. Técnico: Zagallo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um enorme passo no Flamengo

Quando o homem alcançou a Lua em 1969, o astronauta americano Neil Armstrong declarou que aquele feito significava "um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco passo para a humanidade". A frase célebre entrou para a história. E nesta segunda (23) a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, acompanhada de diretores e celebridades rubro-negras, lançou a pedra fundamental da construção do Centro de Treinamento George Helal em Vargem Grande. Finalmente o projeto vai sair do papel. E o fato entra para a história do clube.

E o que o CT rubro-negro tem a ver com a corrida espacial? Na prática nada, mas de maneira simbólica, a presidente do rubro-negro pode considerar que é um passo gigantesco na história do maior clube brasileiro. Um clube com a grandeza do Flamengo precisava há muito de uma estrtura condizente com sua grandeza. A parceria entre o treinador-manager Vanderlei Luxemburgo e a presidente Patrícia Amorim viabilizou o projeto. A torcida também ajudou, ao comprar os famosos tijolinhos, que arrecadaram mais de R$ 1 milhão para os cofres do clube.


Quem me acompanha aqui no Futebol e Samba sabe da minha opinião sobre a real importância de uma estrutura. Não sou o maior dos entusiastas da tese de que só vence quem tem estrutura. Tanto que os dois últimos campeões brasileiros não tem uma estrutura decente. Sendo que um deles é o próprio Flamengo. Mas em uma engrenagem que depende de vários fatores, eu considero que a estrutura cumpre um importante papel.

No futebol atual, cada vez mais profissional e exigente, é preciso investir sim em um CT. Isso vale para qualquer clube profissional, tanto que alguns pequenos têm essa estrutura. Na correria da vida moderna, os jogadores precisam treinar em tempo integral e descansar dentro de um mesmo ambiente para que não se desgastem. Qualquer mero conhecedor de fisiologia e preparo físico sabe bem disso.

O Centro de Treinamento, popularmente chamado de Ninho do Urubu, receberá o nome de George Helal, que era presidente do Flamengo quando da compra do terreno para a construção do CT, em 1984. O dinheiro para a aquisição veio da venda de Zico para a Udinese. As obras têm início com 27 anos de atraso, mas representa um excelente passo da gestão de Patrícia Amorim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um Brasileirão diferente


A 41ª edição do Campeonato Brasileiro de futebol, que tem início neste sábado (21), vai trazer para o torcedor amante do velho esporte bretão algumas nuances diferentes em relação às últimas edições da competição. A principal delas, como bem lembrou o amigo Edigar Cruz, é o fato de que a maioria dos grandes clubes não estarem ainda garantidos na edição de 2012 da Libertadores. Exceção apenas para Santos (que ainda pode conquistar o torneio continental nesta temporada) e Vasco (que ainda está vivo na Copa do Brasil). Isto vai transformar a competição em uma das mais equilibradas dos pultimos tempos.

Uma outra novidade que eu destaco na edição de 2011 do Campeonato Brasileiro é um antigo pedido daqueles que acreditam na má fé de nossos jogadores, o que não é o meu caso. Clássicos regionais irão encerrar a competição, com partidas nas últimas rodadas do primeiro e segundo turnos. Isto, segundo os defensores das teorias de conspiração, evita que clubes "entreguem" jogos para prejudicar rivais, tese que eu nunca irei concordar, até que me provem o contrário.

Me parece claro, que depois de muitas lamúrias, o sistema de pontos corridos, implantado em 2003, se consolidou e a cada temporada o Brasileiro se torna mais atraente, tanto no aspecto comercial como no técnico. Esta será a a oitava vez consecutiva que a fórmula de disputa está mantida. Um recorde na história do Campeonato Brasileiro.

Um sistema consolidado que ajuda os clubes a entenderem a melhor forma de jogar. Eu coloco esta competição em alguns estágios distintos. Em um primeiro momento, o Brasileiro divide espaço com outras competiçõies, como a Copa do Brasil e a Libertadores. Isso faz com que algumas equipes deixem o torneio um pouco de lado, exceto claro aqueles que já foram eliminados.

Em um segundo estágio, já com estas competiçõies encerradas, os clubes tentam se defender do ataque feroz dos clubes estrangeiros a nossos atletas durante a janela de transferências, que geralmente vai de 01º de junho até 31 de agosto. Quem consegue perder menos jogadores para o mercado internacional chega fortalecido ao próxomo estágio. Aí entra a questão física, pois entre julho e setembro o Brasileiro conta com umas 15 rodadas sendo disputadas entre quartas e domingos. É neste momento que os atletas mais se desgastam. O clube que consegue passar por todos estes estágios com poucas perdas dificilmente perde o título.


Na minha opinião esta edição é a que conta com mais candidatos destacados ao caneco. Eu colocaria seis equipes com reais possibilidades. Dividiria em dois pelotões: mais fortes o Cruzeiro e o Internacional, além do Santos, que pode se desmotivar caso vença a Libertadores e perca os craques Ganso e Neymar. Também com chances, mas com menos força, eu acredito que Corinthians, Fluminense e Flamengo podem surpreender.

Com boas possibilidades de brigar por G-4, mas sem chance de título eu colocaria o São Paulo, o Grêmio, o Atlético Mineiro, o Coritiba (sensação da temporada no primeiro semestre) e o Vasco, este se enquadrando no mesmo aspecto do Santos. Se conseguir levar a Copa do Brasil, não acredito que batalhe por muita coisa no Campeonato Brasileiro.

Das equipes que subiram em 2010, exceção feita ao já citado Coxa, eu creio que Bahia, Figueirense e América-MG, lutam pela permanência em 2012 e devem ter a companhia de Atlético-GO e Atlético-PR. As demais equipes que restaram devem fazer um Brasileiro sem sustos e com possibilidades de uma vaga na Sul-Americana, casos de Avaí, Botafogo, Ceará e Palmeiras.

Vamos acompanhar mais esta edição da principal competição do futebol brasileiro. Para quem gosta de acompanhar bons jogos a temporada do nosso futebol começa de fato neste sábado. Bom Brasileirão a todos e que o melhor vença!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ousadia e Alegria Gomes!

O Vasco tem um jogo decisivo nesta noite em São Januário diante do Avaí, pela partida de ida das semifinais da Copa do Brasil. É a oitava vez que o Gigante da Colina chega neste estágio da competição. E em apenas uma oportunidade conseguiu avançar à decisão. Para apagar esta sina, os comandados de Ricardo Gomes terão de jogar acima de tudo com ousadia.

Primeiro porque o dever e a responsabilidade estão todos no colo do Vasco que é de fato o único clube grande a estar na semifinal desta edição da Copa do Brasil. Jogando em casa e com o apoio incondicional dos cascaínos cabe ao time demonstrar sua superioridade nesta partida em casa. Se vencer bem o Vadco pode praticamente comemorar a chegada à sua segunda final de Copa do Brasil. A primeira fora em 2006, quando perdeu o título para o Flamengo.

Mas é bom botar as barbas de molho. Apesar de nunca ter vencido a competição, o Vasco acabou eliminado neste estágio nos anos de 1993, 1994, 1995, 1998, 2008 e 2009. Já o Avaí faz a maior campanha de sua história na competição e sonha igualar o feito do rival Criciúma, quem em 1991 sob o comando de Felipão surpreendeu o Brasil ao vencer a final contra o Grêmio.

Para o Vasco poder chegar à sua segunda decisão e não ser eliminado mais uma vez na semifinal, o treinador Ricardo Gomes deve escalar sua equipe de forma ousada e ofensiva, como manda a tradição vascaína. Ricardo, ouse e bote logo de início o garoto Bernardo para que ele com seu futebol objetivo e vistoso infernize a defesa do Avaí. Como costuma profnanar o prodígio Neymar no twitter, "Ousadia e Alegria", Ricardo Gomes!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quem vai levar a Copa do Brasil?

A principal competição nacional do primeiro semestre no futebol brasileiro chega a seu momento de decisão. As semifinais da Copa do Brasil já têm início nesta semana e com dois duelos, a meu ver, surpreendentes. Como vocês puderam constatar, dos classificados à esta etapa eu apostava em apenas um que realmente chegou lá: o Vasco da Gama. Os demais me surpreenderam. E abaixo segue minha aposta para esta fase:



Ceará x Coritiba*: Será um confronto bem interessante. O Coritiba não tomou conhecimento do Palmeiras e aplicou 6 a 0 na primeira partida e garantiu sua vaga na semifinal da competição pela terceira vez em sua história. Mas a chegada do Ceará foi ainda mais surpreendente, já que tirou de seu caminho o poderoso Flamengo e seu bonde até então sem freio capitaneado por ninguém menos que Ronaldinho Gaúcho. O feito dos nordestinos iguala o de 1994, quando aliás conseguiram avançar à decisão e sucumbiram para o Grêmio. Um confronto interessante, que conduzirá uma surpresa à decisão. E no meu palpite será o Coritiba.
Jogo de Ida: 18/05, Presidente Vargas (Fortaleza-CE)
Jogo de Volta: 25/05, Couto Pereira (Curitiba-PR)

Vasco x Avaí*: É um duelo de Davi contra Golias. Se o avaí faz sua melhor campanha em uma Copa do Brasil, o Vasco chega para disputar sua oitava semifinal da competição, entretanto só conseguindo avançar à final uma única vez. O Vasco é favorito destacado na minha visão e tem uma certa obrigação de avançar à decisão por tudo o que representa na história do futebol brasileiro. Mas nada disso será suficiente se a equipe não se impuser dentro de campo. Vide o que ocorreu com o rival Flamengo. Para mim dá Vasco!
Jogo de Ida: 18/05, São Januário (Rio de Janeiro-RJ)
Jogo de Volta: 25/05, Ressacada (Florianópolis-SC)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma nova era na Serrinha

O Império Serrano, escola das mais tradicionais do carnaval carioca, elegeu neste domingo (15) sue novo presidente. É mestre Átila, o homem que conseguiu revolucionar a bateria de sua escola de coração, a inigualável Sinfônica do Samba. O ex-diretor de bateria, que nos últimos dois carnavais esteve à frente da Vila Isabel, venceu o pleito contra a então presidenta (Vera Lúcia Corrêa) com uma diferença de apenas dois votos (223 a 221).

A vitória de Átila é um marco histórico não apenas para o Império Serrano, uma escola atolada em dívidas e dividida entre correntes políticas, mas para todo o carnaval carioca. O novo presidente é cria da agremiação e em seu discurso de posse já avisou que quer ver a escola de volta como uma das potências do carnaval carioca. E algumas atitudes suas já indicam este desejo.



Átila quer para o carnaval de 2012 as voltas do intérprete Nêgo, que foi o cantor oficial nos recentes bons carnavais da escola, como em 2004 (Aquarela Brasileira) e 2006 (O Império do Divibo) e de Quitéria Chagas, uma das rainhas de bateria com maior identificação com uma escola que se tem notícia. Além disso, antes mesmo de ser eleito, o presidente já anunciou que a comissão de frente fica a cargo de Carlinhos de Jesus (campeão em 2011 com a Beija-Flor) e Mauro Quintaes vai desenvolver um enredo sobre ninguém menos que Dona Ivonne Lara, baluarte antológica do Império. Nomes de peso, para uma escola de peso.

É assim com essa postura que Átila tem mesmo que chegar a uma agremiação do tamanho de um Império Serrano, nove vezes campeão no carnaval carioca. Ele tem total consciência da falta de verba e estrutura que cercam a escola neste momento. Mas é com dos imperianos de verdade que Mestre átila vai reconduzir o Império serrano ao lugar que sempre foi seu por direito! Avante Serrinha!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mengão Arretado?

Eu considero que a tarefa do Flamengo logo mais diante do perigoso Ceará é bastante complicada. Para avançar à semifinal da Copa do Brasil, o rubro-negro deve vencer a partida por dois gols de diferença se quiser evitar os pênaltis. Um triunfo por um placar de 2 a 1 leva a decisão da vaga para as penalidades. Qualquer triunfo por um gol, com placar superior a 2 a 1 dá a vaga ao Fla. E outros resultados que fujam dos já citados, dará aos cearenses a vaga na próxima fase. Tarefa bastante complicada!

Mas nem tanto se formos levar em conta o retrospecto do rubro-negro jogando na terra de Raimundo Fagner, notório torcedor do Fortaleza, arqui-inimigo do Ceará. Lá naquela terra, o Fla já jogou 39 partidas ao longo de sua história. Foram 39 partidas, com 25 vitórias, seis empates e apenas oito derrotas. Contra o Ceará foram disputadas 11 partidas naquele estado. O rubro-negro obteve seis vitórias, com três ampates e apenas duas derrotas.

O jogo desta noite será realizado no estádio Presidente Vargas, mais conhecido como PV pelos cearenses. Jogando naquele estádio, o Fla jamais foi derrotado em toda a sua história. Em apenas oito partidas realizadas lá, o rubro-negro saiu vencedor em sete e empatou apenas uma. A última vez que o Flamengo jogou no estádio foi em 25 de agosto de 1976, e derrotou o adversário de hoje por 2 a 0, gols de Zico e Luisinho.



Mas nem tudo são rosas na história do Flamengo em terras cearenses. Precisando de uma vitória a todo custo parta avancar nesta noite para a semifinal da Copa do Brasil, o rubro-negro não consergue um triunfo sobre o Ceará, jogando em Fortaleza, desde o já citado jogo de 1976, o último no PV. Desde então lá se vão 35 anos ou quatro partidas. As equipes duelaram duas vezes por mata-matas na Copa do Brasil. Em 2003 o rubro-negro se classificou (mas perdeu no Ceará por 1 a 0) e em 2005 deu Ceará, e o jogo no Castelão terminou 1 a 1. Ou seja, o Fla jamais venceu um jogo de Copa do Brasil contra o Ceará atuando em Fortaleza.

Entretanto há esperanças de o Fla conquistar a vaga. Além do excelente retrospecto ao longo dos anos, o Fla já esteve em território cearense duas vezes nesta Copa do Brasil e nas duas ocasiões conseguiu fazer placares que lhe dariam a vaga hoje. Goleou Fortaleza e Horizonte por 3 a 0. Além disso, segundo recentes dados do Ibope, a torcida do rubro-negro só perde para a do tricolor cearense no estado (28% contra 21%). Para o instituto de pesquisas os adeptos do Fla superam os do Ceará (15%) no estado. Apoio não faltará para mais esta batalha do Mengão no arretado estado do Ceará! Ôxe...

terça-feira, 10 de maio de 2011

E agora Dinamite?

Roberto Dinamite lançou nesta terça, na Tijuca, sua candidatura à reeleição para a presidência do Vasco da Gama, em meio a dois momentos distintos: dentro de campo o clube vive uma boa fase (apesar da perda de mais um título para o rival Flamengo) com ótimas chances de chegar à mais uma semifinal de Copa do Brasil. Mas no aspecto administrativo algumas dúvidas pairam sobre a administração do ex-jogador.

Na última segunda-feira, veio à público uma reportagem assinada por Guto Seabra, do jornal Extra, onde a empresa responsável pela logística das viagens do clube, a Locaflat Agência de Viagens e Turismo, teria como um de seus sócios Gerson Oliveira de Almeida Junior, genro de Roberto Dinamite. Segundo a reportagem, a empresa recebeu 20% do montante gasto pelo clube em viagens entre julho de 2008 e dezembro de 2010. Isto quando a prache do mercado é um aporte de 10%.


Já seria por si spo estranho o clube ter relações comerciais com uma empresa que tem como um de seus sócios um parente direto de seu presidente. Não pode se configurar juridicamente um caso de nepotismo pois o Vasco é uma entidade privada. Mas não é nem um pouco ético. Pior quando se noticia que 10% dos valores são superfaturados. Ou seja, os cofres já combalidos do Vasco estão sendo lesados. Segundo a matéria em quase 310 mil reais em pouco mais de dois anos.

Não é a primeira vez que vem à tona que parentes diretos de Roberto Dinamite participam de sua administração, ora como funcionários diretos do clube, ora como prestadores de serviços como o caso desta empresa de viagens. Seria de bom tom que Dinamite viesse à público esclarecer tal situação. Primeiro para poder lançar sua candidatura sem nenhuma névoa no ar e segundo para rechaçar qualquer tipo de comparação com seu antecessor no cargo (Eurico Miranda), este sim adepto a este tipo de modelo de gestão irregular!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Acorda Tricolor!

Campeão brasileiro depois de 26 anos. Elenco estrelar com nomes consgrados do quilate de Deco e Fred, ateltas que disputaram Copa do Mundo. Um treinador que venceu quatro, das últimas cinco edições de Campeonato Brasileiro. Um patrocinador forte que dispões de uma fortuna que parece interminável. Enfim, o torcedor tricolor tinha tudo para ter um excelente ano em 2011.

Mas sabemos que não tem sido assim. A realidade é que o Fluminense não produziu nenhuma atuação digna do campeão brasileiro nesta temporada. Foi eliminado de maneira vexatória na Taça Guanabara (perdendo do Boavista) e sucumbiu ao Flamengo na Taça Rio. Na Libertadores só se classificou graças a um mliagre, especialidade recente do tricolor das Laranjeiras.



Some-se a tudo isso uma crise sem precedentes fora de campo. O presidente recém empossado Peter Simsem está mais perdido do que cego em tiroteio. Brigou com Muricy, rompeu com a direção de futebol oriunda da gestão anterior e não colocou ninguém no lugar. Apostou em um "treinador" que está longe de ter cacife para comandar um time do tamanho do Fluminense. Deixa os jogadores mandarem dentro do clube.

Uma sequência de coincidências macabras que aproximam o tricolor de seu maior rival. Ano passado, também campeão nacional, com um elenco estrelar e uma nova diretoria, o Flamengo coleciounou vexames ao longo do ano. Patrícia Amorim rompeu com a antiga direção de futebol e o Fla sucumbiu na Libertadores e no estadual. Brigou até o fim para não cair no Brasileiro. Espera-se que o Flu tenha melhor sorte ao fim da temporada.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quando vamos aprender?

O futebol brasileiro é o mais vencedor da história do futebol. Ok! Somos pentacampeões do mundo, revelamos a cada ano várias joias raras. Certo, eu concordo. Mas porque diabos a gente tem que se achar muito superiores aos demais? Talvez o nosso futebol seja o que mais protagonize zebras homéricas em toda a história do velho esporte bretão. O maior deles a impressionante derrota em 1950 para o Uruguai, em pleno Maracanã.

E o futebol é o esporte que mais propicia este tipo de situação, em que o menor pode derrotar o maior. Como diz Muricy Ramalho "a bola pune". Pune a falta de humildade, a falta de ousadia, a soberba! Foi o que ocorreu na noite trágica de 4 de maio de 2011, onde quatro (eu disse QUATRO) gigantes do futebol brasileiro foram eliminados da Taça Libertadores da América, competição principal da temporada. E pasmen, exceção feita feita ao Grêmio que perdera o primeiro jogo em casa, todos os outros três (Fluminense, Cruzeiro e Internacional) tinham consideráveis vantagens para avançar de fase.

No caso do Inter, parece que os gaúchos não aprenderem a lição de serem vergonhosamente eliminados pelo insignificante Mazembe, do Congo, no Mundial de Clubes, em dezembro. Pois cinco meses depois, repetiu a falta de respeito a um adversário bem mais qualificado desta vez: o Peñarol, do Uruguai, pentacampeão desta mesma Libertadores.

E o Cruzeiro? Melhor time do país, atropelador de adversários, Barcelona das Américas (quanta heresia!). Pois foi inteiramente dominado pelo Once Caldas-COL, que simplesmente fez a 16ª campanha da Libertadores na fase de grupos. A pior, dentre os classificados. Pois os colombianos não só eliminaram os mineiros, como podiam ter feito um placar muito mais elástico. Eliminação incrível, por pura falta de concentração em um jogo tão importante.

O Fluminense, time que desafia o provável, parece mesmo gostar de contrariar as previsões lógicas. Quando todos apontam que ele está derrotado, ele ressurge. Mas quando a maioria acredita que as favas estão contadas, eles tratam de serem eliminados de forma bisonha pelo poçante Libertad, um time paraguaio incapaz de colocar mais de 10 mil espectadores no estádio.

Que a lição seja aprendida mais uma vez. Grandeza, história e qualidade técnica não são suficientes para vencer no futebol. É preciso seriedade, respeito com os adversários e acima de tudo ousadia para vencer. Esta sempre foi a marca do futebol brasileiro. Ganhar ou perder faz parte, afinal é um esporte. Mas não se pode perder desonrando a própria história, como fizeram estes quatro clubes. E o único que ficou, o Santos de Muricy, que abra o olho, pois como o próprio diz: "a bola pune"!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

É Hora do Basta!

O final de semana de decisões estaduais por todo o país não mostrou apenas os duelos emocionantes entre tradicionais rivais. Demonstrou uma tendência alarmante: o futebol se torna cada vez mais peça de intolerância entre os torcedores deste ou daquele clube. Quantos mais precisarão pagar com a própria vida para que alguma providência drástica seja tomada?

As cenas inacreditáveis vistas em Goiás, quando jogadores (sim, atletas profissionais!) de Goiás e Vila Nova se atracaram dentro de campo como legítimos chefes de facções, não podem ficar impunes. Ainda mais porque a falta de desportividade destes cidadãos, transformou o Serra Dourada num campo de guerra, onde torcedores das duas equipes se digladiaram como se seres humanos fossem bichos!

No Rio, como sempre acontece nos confrontos entre Flamengo e Vasco, por toda a cidade e ao longo de todo o dia, torcedores das duas equipes protagonizaram cenas de pancadaria. Em Niterói, mais de 100 pessoas detidas. Em Campo Grande, um torcedor morto. Até quando? Cadê a punição a estes animais que se dizem torcedores?

A intolerância não é vista apenas aqui no Brasil, como muitos gostam de defender! No maior torneio de futebol entre clubes do mundo (a Champions League) não são raras as cenas de violência fora e até dentro de campo. Nos dois duelos entre Barcelona e Real Madrid o brasileiro que joga no Real, Marcelo, foi vítima de racismo tanto da torcida adversária quanto de alguns atletas do clube catalão. Racismo é crime! E a punição tem de ser severa!

No Brasil já existe uma legislação específica para punir quem causa tumultos dentro e fora dos estádios. Mas é preciso que as leis sejam aplicadas de maneira implacável para que estes autênticos bandidos pensem duas vezes anters de sair de casa e atrapalhar o sossego de quem apenas quer se divertir com uma simples partida de futebol. É preciso dar um basta na violência dentro do futebol! É hora de parar de falar e agir! Já!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Balanço do Cariocão 2011

Assim como em 2010, o Campeonato estadual de 2011 terminou antes do previsto, uma vez que, tal qual o Botafogo fez na temporada passada, o Flamengo levou os dois turnos para a Gávea e, de maneira invicta, conquistou seu 32º título carioca, o quinto sem ser derrotado. O Fla não vencia um campeonato carioca por antecipação desde 1996, quando venceu também de forma invicta.

É difícil analisar méritos de um campeão, afinal alguém tem que vencer e alguém perder. Eu defendo a tese de que não há campeão injusto. No caso do Flamengo em 2011 é ainda mais clara a constatação: o time de Luxemburgo jogou 19 vezes, com 12 vitórias e 7 empates. Campanha inquestionável e título merecedíssimo.


Com relação ao jogo final, diante do Vasco, como eu acreditava, a disputa foi para as penalidades máximas, que estão anos luz de serem apenas sorte. É competência, sangue frio e personalidade. Durante a partida o Vasco buscou mais a vitória, até porque era sua única alternativa. Mesmo assim as chances mais claras de gol foram do Flamengo. Resultado justo no tempo normal. Nos pênaltis, o rubro-negro provou seu melhor preparo (o clube não perde uma disputa de pênaltis desde 2004) e o Vasco tinha cobradores nervosos. Resultado? Flamengo campeão!

Eu apoio a tese dos que não acham que este time do Fla ainda não está pronto, apesar da conquista. Para o Brasileiro é necessário contratar, no mínimo, um zagueiro, um lateral-esquerdo e um atacante. O Campeonato Estadual não serve de parâmetro para os torneios que realmente interessam: a Copa do Brasil e o Brasileiro.

O Estadual 2011 não foi dos melhores dos últimos anos. Tanto que nos dois turnos tivemos equipes de menor expressão nas semifinais. O Boavista na Taça Guanabara e o Olaria na Taça Rio. E os jogos que realmente prenderam a atenção do torcedor foram os duelos decisivos e os clássicos e só!

A seguir escalo aquela que para mim foi a seleção do campeonato, com um breve comentário sobre cada escolha:

Goleiro: Felipe (Flamengo) - Foi decisivo nos momentos que foi exigido.
Lateral-Direito: Léo Moura (Flamengo) - A categoria de sempre. Não tem adversários no Rio.
Zagueiro 1: Dedé (Vasco) - Regular durante toda a competição.
Zagueiro 2: Gustavo (Boavista) - Foi uma das revelações do campeonato.
Lateral-Esquerdo: Cortês (Nova Iguaçu) - A revelação do campeonato. Uma homenagem ao amigo Maurício Motta.
Volante 1: Williams (Flamengo) - Excelente campeonato, sempre jogando com seriedade.
Volante 2: Felippe Bastos (Vasco) - Foi importante na retomada do Vasco. Muito regular.
Meia 1: Thiago Neves (Flamengo) - Para mim o melhor jogador do campeonato.
Meia 2: Felipe (Vasco) - Oscilou no início, mas sua categoria ajudou no reeguimento do Vasco.
Atacante 1: Fred (Fluminense) - Artilheiro do campeonato e disparado melhor atacante do Rio.
Atacante 2: Frontini (Boavista) - Importante na campanha do Boavista. Marcou gols contra os grandes.

Que venha o Brasileirão agora!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Restam 8

Nas oitavas da Copa do Brasil apenas uma surpresa. O Avaí conseguiu superar o Botafogo em um jogo muito polêmico e chegou pela primeira vez às quartas de final da competição. Nos demais sete confrontos deu a lógica! E os favoritos Flamengo, Vasco, Palmeiras e São Paulo seguem firmes na luta pelo retorno à Taça Libertadores em 2012. Agora vamos aos pitacos da próxima fase da competição nacional! Em negritos meus favoitos e com asterisco as equipes que jogam a segunda partida em casa.

Flamengo x Ceará*: Novamente o time de Luxemburgo tem pela frente um time do estado do Ceará. Já tem gente brincando dizendo que se o Fla passar deve receber o troféu de campeão cearense. Brincadeiras à parte, considero este confronto mais complicado que os duelos com Horizonte e Fortaleza, mas o Fla segue favorito. A partida de volta não poderá ser no Castelão (fechado para reforma) e estádio Presidente Vargas foi confirmado pela CBF como local da realização da partida de volta. Os dois clubes já se cruzaram na Copa do Brasil em duas oportunidades. Em 2003 o Fla se classificou, mas em 2005 os cearenses levaram a melhor!
Jogo de Ida: 05/05, Engenhão (Rio de Janeiro-RJ)
Jogo de Volta: 11/05, Presidente Vargas (Fortaleza-CE)

Coritiba x Palmeiras*: Na minha opinião é o confronto mais equilibrado e imprevisível desta fase. O Coritiba faz uma temporada perfeita, onde venceu todas as partidas até aqui (22) e quebrou um recorde que era do próprio Palmeiras. Por outro lado, o Verdão vem fazendo uma boa temporada e tem uma velha raposa acostumada com jogos de mata-mata: Felipão. Por isso e por decidir em casa, acredito que o Palmeiras leve uma ligeira vantagem neste confronto. Mas é imprevisível! Em 1997 as equipes se enfrentaram pelas oitavas e o Verdão se classificou com duas vitórias.
Jogo de Ida: 05/05, Couto Pereira (Curitiba-PR)
Jogo de Volta: 11/05, Pacaembu (São Paulo-SP)



Vasco* x Atlético-PR: Este confronto depende de alguns fatores externos. Se o o Vasco não conseguir o título da Taça Rio e por tabela a vaga na decisão do Estadual contra o Flamengo chegará baqueado para este confronto e como o primeiro duelo é no Paraná pode acabar se complicando neste jogo. Mas se conseguir um placar interessante contra o Furacão é favorita a passar. O Atlético não vem realizando uma boa temporada. Dá Vasco! As equipes se encontraram na edição de 1997 da Copa do Brasil, ano em que o vasco sagrou-se campeão do Brasileiro. Na ocasião, os paranaenses se saíram melhor depois de uma vitória (3x1) e uma derrota (3x4) pelas oitavas de final da competição.
Jogo de Ida: 04/05, Arena da Baixada (Curitiba-PR)
Jogo de Volta: 12/05, São Januário (Rio de Janeiro-RJ)

Avaí* x São Paulo: Na minha visão este é o emparelhamento mais desigual desta fase. O São Paulo é franco favorito a chegar à semifinal, mesmo jogando a primeira partida em casa. A distância entre os dois elencos é abissal e os catarinenses, com todo o respeito, só chegaram à esta fase graças a um erro crasso da arbitragem no duelo contra o Botafogo. Aposto em duas vitórias do tricolor.
Jogo de Ida: 04/05, Morumbi (São Paulo-SP)
Jogo de Volta: 12/05, Ressacada (Florianópolis-SC)

Se estes prognósticos se confirmarem teremos um mini Rio-SP nas semifinais da Copa do Brasil, com os quatro principais favoritos se enfrentando. Flamengo contra Palmeiras e Vasco contra São Paulo. Dois confrontos sensacionais. Vamos aguardar o dia 12 de maio para saber se eles se confirmarão. Por enquanto é só torcer!