segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um enorme passo no Flamengo

Quando o homem alcançou a Lua em 1969, o astronauta americano Neil Armstrong declarou que aquele feito significava "um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco passo para a humanidade". A frase célebre entrou para a história. E nesta segunda (23) a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, acompanhada de diretores e celebridades rubro-negras, lançou a pedra fundamental da construção do Centro de Treinamento George Helal em Vargem Grande. Finalmente o projeto vai sair do papel. E o fato entra para a história do clube.

E o que o CT rubro-negro tem a ver com a corrida espacial? Na prática nada, mas de maneira simbólica, a presidente do rubro-negro pode considerar que é um passo gigantesco na história do maior clube brasileiro. Um clube com a grandeza do Flamengo precisava há muito de uma estrtura condizente com sua grandeza. A parceria entre o treinador-manager Vanderlei Luxemburgo e a presidente Patrícia Amorim viabilizou o projeto. A torcida também ajudou, ao comprar os famosos tijolinhos, que arrecadaram mais de R$ 1 milhão para os cofres do clube.


Quem me acompanha aqui no Futebol e Samba sabe da minha opinião sobre a real importância de uma estrutura. Não sou o maior dos entusiastas da tese de que só vence quem tem estrutura. Tanto que os dois últimos campeões brasileiros não tem uma estrutura decente. Sendo que um deles é o próprio Flamengo. Mas em uma engrenagem que depende de vários fatores, eu considero que a estrutura cumpre um importante papel.

No futebol atual, cada vez mais profissional e exigente, é preciso investir sim em um CT. Isso vale para qualquer clube profissional, tanto que alguns pequenos têm essa estrutura. Na correria da vida moderna, os jogadores precisam treinar em tempo integral e descansar dentro de um mesmo ambiente para que não se desgastem. Qualquer mero conhecedor de fisiologia e preparo físico sabe bem disso.

O Centro de Treinamento, popularmente chamado de Ninho do Urubu, receberá o nome de George Helal, que era presidente do Flamengo quando da compra do terreno para a construção do CT, em 1984. O dinheiro para a aquisição veio da venda de Zico para a Udinese. As obras têm início com 27 anos de atraso, mas representa um excelente passo da gestão de Patrícia Amorim.

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