Os crítico mais ferozes da fórmula de pontos corridos alegam que sem os emocionantes mata-matas, perde-se aquele velho charme de estádios cheios e adrenalina lá em cima na reta final da competição. Entretanto, este tipo de disputa se dá no primeiro semestre com os Estaduais, Libertadores e Copa do Brasil. Durante o Brasileiro a emoção se dá de maneira diferente, e o público custou a se adaptar. A briga pelo título e por vagas nas competições continentais, além da luta contra o rebaixamento, dão o molho desta fórmula que atinge a sua total maturidade.
Entre 2003 e 2005 o Brasileirão foi disputado por mais de 20 clubes, o que não é viável para esta fórmula. A partir de 2006 o número de clubes se adequou e a fórmula se consolidou. O segredo para se vencer o Brasileiro é ter estrutura, elenco e manter um certo planejamento dentro do possível ao longo da competição. Tanto que o São Paulo é o maior vencedor desta fórmula (2006, 2007 e 2008) e apenas o Cruzeiro conseguiu levar o título não sendo do eixo Rio-SP. Sim, poder político e econômico fazem muita diferença no Brasileirão.
Para a edição de 2012, como acontece desde 1959, são 12 os clubes que entram com a "obrigação" de título. Fato exclusivo no futebol brasileiro. Eu considero, que destas torcidas dos grandes clubes, as de Santos, Fluminense, Vasco e Corinthians podem ter muita esperança de título, claro se os atuais elencois forem pouco mexidos na janela de transferências. São Paulo e Internacional correm por fora, mas com chances de surpreender e levar uma vaga no G4, quem sabe? Atlético-MG, Botafogo e Flamengo precisam melhorar seus elencos para fazerem jus às suas tradições. E no meu modo de ver o Palmeiras, o Grêmio e principalmente o Cruzeiro devem se posicionar na metade de baixo da tabela, com alguns riscos até de rebaixamento!
Que venha o Brasileirão, o torneio nacional mais equilibrado e disputado do futebol mundial!
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