
Que o futebol é uma paixão nacional não há discussão. Que o amor incondicional de torcedores por seus clubes é algo louvável e bonito até, também há de ser dito. Que os espetáculos promovidos pelas torcidas nos estádios de futebol é algo emocionante para quem os presencia, também é desnecessário dizer. Ou seja, não há como questionar a paixão do povo brasileiro pelo futebol.
Mas paixão exarcebada torna-se fanatismo. Amor demais causa mal. Excesso de zelo torna a pessoa obsessiva e perigosa. Não se pode confundir o ato de torcer com a atitude de nutrir ódio pelo próximo. Os estádios de futebol pelo Brasil estão criando uma nova modalidade de intolerância: a esportiva.
Quando o futebol causa morte
Este foi um domingo de clássicos nas três principais capitais brasileiras. E o horror e a barbárie, infelizmente, sobressaem em detrimento das notícias esportivas. Em Belo Horizonte o caso mais grave: um torcedor do Atlético/MG foi morto a tiros quando esperava o ônibus para ir para o Mineirão assistir ao jogo entre Cruzeiro e Atlético. Lucas Batista Marcelino, de apenas 20 anos, foi alvejado no pescoço por um torcedor cruzeirense que estava em uma moto. O jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu.

E em São Paulo, torcedores do Corinthians e a PM se enfrentaram do lado de fora do estádio do Morumbi após o clássico entre Corinthians e São Paulo. Segundo relatos dos corinthianos a polícia os atacou simplesmente porque eles estavam cantados músicas que enalteciam seu amor pelo Corinthians.
Brigas, confusões, correria, confrontos, tiros, morte. Palavras que geralmente são utilizadas nas páginas policiais, agora também nas linhas esportivas, principalmente em dias de grandes jogos. Será que teremos de amargar o que aconteceu na Inglaterra, quando o governo decidiu proibir a prática do futebol no país, devido à violência dos hooligans ?
Ahhhh.... Os jogos ??
São Paulo 1x1 Corinthians - São Paulo/SP
Botafogo 1x1 Flamengo - Rio de Janeiro/RJ
Cruzeiro 2x1 Atlético - Belo Horizonte/MG
Houve algum vencedor ??
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