terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Dunga, o caça-fantasmas...


O trabalho de Dunga pode até ser constantemente questionado, com certa razão até, mas é inegável constatar: o gaúcho vem se especializando em exterminar fantasmas que o rondam. Se em novembro passado ele deu cabo do fantasminha ranzinza Muricy Ramalho, agora ele não titubeou em botar para correr o não menos irritadiço fantasminha Felipão.

E a Seleção Brasileira voltou a vencer a Itália, fato que não ocorria desde 1989. O placar de 2 a 0 acabou sendo justo, graças ao excelente primeiro tempo da equipe de Dunga. Destaques para as exibições de Robinho, Elano e Maicon.

Mas a Itália foi quem assustou primeiro. Com 3 minutos de jogo, a Azzurra marcou um gol com Grosso, após lançamento de Pirlo, mas o gol foi mal anulado pelo juiz em um lance de difícil compreensão.

O gol acordou o Brasil, que passou a dominar a partida. Não tardou e a equipe brasileira abriu o placar com Elano, em uma ótima triangulação entre o meia do Manchester City, Robinho e Ronaldinho Gaúcho.

Aos 26 um golaço com a griffe Robinho. Após bola recuperada pelo próprio atacante do City na entrada da área, o atacante brasileiro pedalou para cima dos zagueiros italianos e bateu no canto de Buffon: Brasil 2 a 0.

Durante todo o restante do primeiro tempo a seleção jogou com leveza e desenvoltura, levando ao delírio os torcedores que lotaram o moderno Emirates Stadium, em Londres.

Seleção cai de rendimento no 2º Tempo.

No segundo tempo o técnico italiano, Marcello Lippi, mudou os 4 jogadores de frente da equipe, na esperança de, pelo menos, diminuir o placar. Em contrapartida, o Brasil passou a recuar muito e o jogo se tornou muito arrastado e entediante.

Aos 19 minutos Luca Toni marcou, mas o gol foi anulado, desta vez corretamente, pois o italiano ajeitara a bola no braço. Aos 36, de novo com Toni, a Itália perdeu sua melhor chance, numa defesa à queima roupa do goleiro Júlio César.

E o exorcista de fantasmas, Dunga, vai ter mais algumas noites para dormir em paz. Pelo menos por enquanto.

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