quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Sebastião do Rio de Janeiro


Neste dia de São Sebastião, padroeiro desta cidade encantada por natureza, uma homenagem deste blogueiro, através das palavras daqueles que melhor conseguiram expressar a alma carioca com uma letra magnífica: Paulo César Pinheiro, Moacyr Luz e Aldir Blanc!

Saudades da Guanabara:

Eu sei Que o meu peito é lona armada
Nostalgia não paga entrada

Circo vive é de ilusão (eu sei...)


Chorei

Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação (...e então)


Armei
Pic-nic na Mesa do Imperador

E na Vista Chinesa solucei de dor
Pelos crimes que rolam contra a liberdade

Reguei

O Salgueiro pra muda pegar outro alento
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
Pra alma não se atrofiar (Brasil)


Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro

Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
Precisa se regenerar



Eu sei

Que a cidade hoje está mudada
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
Vala negra no coração


Chorei

Com saudades da Guanabara
Da Lagoa de águas claras
Fui tomado de compaixão (...e então)

Passei Pelas praias da Ilha do Governador
E subi São Conrado até o Redentor
Lá no morro Encantado eu pedi piedade


Plantei

Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar (Brasil)

Brasil

Tira as flechas do peito do meu Padroeiro

Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar

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