terça-feira, 12 de junho de 2012

Há 2 anos da Copa, começa a nascer um time

Daqui há exatos dois anos, em 12 de junho de 2014, a seleção brasileira estreia na Copa do Mundo jogando na cidade de São Paulo. E os últimos amistosos realizados pelo time de Mano Menezes clarearam muito a ideia de time que estava meio perdida desde que o ex-treinador do Corinthians assumiu o time depois da saída de Dunga. E ficou clara a necessidade de apostar na garotada e mescla-lá com os mais experientes. É um primeiro esboço do que traremos para a nossa Copa.

Quando se trata de jogos da seleção brasileira, ainda mais neste momento de transição, é preciso analisar muito mais o desempenho do que o resultado em si. Nestes quatro amistosos realizados nos últimos 15 dias, foram duas vitórias e duas derrotas. Marcamos 10 gols e sofremos 8 gols, deixando claro que a deficiência maior de nosso time olímpico está na defesa. Principalmente se não pudermos contar com Thiago Silva, David Luiz ou Dedé em Londres. A lateral-direita também vive uma crise. Mas o time foi bem do meio para frente, com boas atuações na maioria dos jogos.

A base da seleção brasileira deve ser de garotos
 
Analisando as atuações da seleção nestas partidas, na minha opinião elas deixaram boa impressão, exceção feita ao México, onde realmente o time foi apático. As vitórias diante de Dinamarca e EUA foram convincentes. Não concordo com o argumento de que são seleções fracas. Para efeito de exemplificação, a Dinamarca derrotou a Holanda, vice-campeã do mundo, na estreia da Eurocopa. E o duelo contra os argentinos foi muito equilibrado. Vale lembrar que a Argentina atuou com sua seleção principal completa e contou com a genialidade de Messi para vencer um jogo em que foi inferior à seleção brasileira.

Esboçando o time principal para depois das Olimpíadas vejo que precisamos de definir as peças principalmente no setor defensivo. Afinal não temos um goleiro 100% confiável ainda, além de um lateral-direito e a dupla de volantes. No caso dos homens de contenção o próprio Mano ainda não definiu se vai optar por jogadores mais destruidores ou atletas que deem qualidade em nossa saída de bola. Daí pra frente vejo um time mais coeso, principalmente depois da chegada de Oscar. A grande incógnita é Paulo Henrique Ganso e suas lesões. Eu vejo vaga para ambos como titulares. O ataque é Neymar e mais um centro-avante. Aí temos opções de sobra: Fred, Hulk e Damião (os mais chamados) ou ainda os tarimbados Vágner Love e Luís Fabiano. Há uma luz no fim do túnel!

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