quarta-feira, 27 de junho de 2012

Por que não?

Volta e meia o debate acerca da vinda de treinadores estrangeiros para o futebol brasileiro volta à tona. Recentemente vários jornalistas sugeriram que Josep Guardiola, que deixou recentemente o Barcelona, viesse treinar a seleção brasileira. Agora o São Paulo, que demitiu Leão, e o Flamengo, que já decidiu se livrar de Joel Santana, sofrem com a falta de boas opções no mercado. Então este post elucida a questão: por que não investir em nomes estrangeiros?

Os mais céticos irão defender a tese de que jamais (ou raramente) um treinador de fora conseguiu realizar bons trabalhos no Brasil. O caso mais clássico aconteceu no Corinthians de 2005, quando o clube montou um elenco galáctico e optou pelo treinador argentino Daniel Passarela, que muito vaidoso brigou com as principais estrelas do time e o Timão só se acertou após a saída do técnico.


Entretanto eu vejo uma crise de técnicos no atual cenário do futebol brasileiro. Quantos são hoje em dia os bons nomes no mercado brasileiro? Há hoje alguns consagrados, mas decadentes na minha visão: casos de Felipão e Luxemburgo. Há também nomes que vêm se mantendo no topo ao montar bons times, casos de Muricy Ramalho, Dorival Júnior, Cuca e Abel Braga. E pronto. Acabaram as opções competentes. E aí quando um clube se desfaz de um treinador fica sem boas opções de reposição!

O Flamengo sonha com o argentino Jorge Sampaoli (atualmente na Universidad de Chile) e o São Paulo sondou o português André Villas-Boas, que esteve recentemente no comando do Chelsea-ING. Eu acho uma excelente ideia trazer nomes estrangeiros para os grandes clubes e até para a seleção brasileira. O futebol brasileiro carece de uma nova mentalidade, principalmente no aspecto tático. Os esquemas atuais só primam pelo defensivismo. A chegada de nomes de fora poderia ser um rasgo de renovação. Eu apoio a vinda dos professores estrangeiros!

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