segunda-feira, 19 de julho de 2010

Uma nova era no Flamengo

Quando Zico assumiu o futebol do Flamengo eu tive o cuidado de dizer aqui no Futebol e Samba que sua chegada era emblemática e histórica, mas que o Galinho jamais poderia repetir o que fez em campo, quando apenas num fez chover. O papel de Zico era justamente estruturar o clube e botar na cabeça de alguns atletas que eles não eram mais importantes que o Flamengo, uma instituição mundialmente conhecida.

Logo após a conquista do título brasileiro em 2009, criou-se uma espécio de "Poder Parelelo" no Flamengo onde os heróis de um título que não vinha há 17 anos tudo podiam e estavam acima do bem e do mal. Esta consciência criou escândalos em massa como os já mais que divulgados casos de Adriano e Vágner Love e o mais brutal deles, o de Bruno. Os atletas que venceram o Brasileiro de 2009 devem (e serão sempre) reconhecidos como campeões brasileiros pelo Flamengo. Mas isto não os tornaria criaturas acima de qualquer suspeita.

Em recente entrevista a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, disse que ao assumir uma estrutura de futebol que acabava de ser campeã era complicado fazer uma reformulação completa. Mudança que pode ser feita agora, já que o clube fracassou no campo esportivo na disputa da Libertadores e do Estadual. Sem falar no prejuízo de imagem e moral com as notícias da falta de conduta de seus jogadores.

Ao assumir, Zico declarou que os jogadores deveriam ter postura de esportistas tanto dentro como fora de campo. E após o escândalo Bruno, o que se vê na Gávea é uma postura que agrada o verdadeiro torcedor rubro-negro. Com um time ainda muito desfalcado e que nem de longe lembra o que será a base do time ao longo do ano, o Fla conseguiu vencer dois adversários difíceis e, com 100% de aproveitamento após o retorno da Copa, atingiu o G4 e está a seis pontos do líder Corinthians na tabela de classificação.

Mas mais que conseguir seis pontos em dois jogos e garantir um poiuco de paz, os jogadores do Fla demonstraram uma postura que não foi visya e,m nenhum momento do primeiro semestre. Jogaram com empenho e sem aquela empáfia de se achar superior a ninguém e acreditar que o resultado viria a qualquer momento, devido à qualidade de alguns jogadores que compunham o time.

Na minha visão esse time do Flamengo é até pior que o que conquistou o hexacampeonato brasileiro, mas tem qualidades e com algum empenho podem lutar por um G4. O jovem Marcelo Lomba vem desempenhando um excelente papel na sbustituição de Bruno. Os laterais são unânimidades nacionais. Angelim terá um bom companheiro de zaga, seja ele Jean ou o jovem David. O meio-campo ideal deverá ter Maldonado, Correa, Williams, Kleberson, Pet e Renato Abreu, certamente uma meia cancha de muita qualidade. Rogério Lourenço pode escalar Val Baiano como homem fixo, com Pet vindo de trás.

O Flamengo mudou de postura dentro e fora de campo. A mudança era ansiosamente aguardada pelos milhões de torcedores do clube, que ansiavam por voltar a ver seu clube nas páginas esportivas e não nas policiais. Que os jogadres entendam de uma vez por todas que eles e suas atitudes extra-campo respendem pelo clube. A imagem do Flamengo não poderia ser constantemente arranhada pelas atitudes irresponsável de alguns.

2 comentários:

José Renato Oliveira disse...

Realmente o Flamengo está numa nova era. Espero que Zico consiga fazer a reestruturação necessária para colocarmos o futebol rubro-negro na linha profissional.
Fim dos chinelinhos, da bagunça, do treinar quando quer.
Com a chegada dos reforços, acredito que o time, tenha uma evolução técnica boa. Mas o Flamengo precisa ainda de um atacante respeitável.

Parabens Guilherme pela crônica.

Maurício Motta... disse...

Como disse o Zico. Parece que o título brasileiro fez mal ao Flamengo, pois os jogadores passaram a se acharem no direito de mandar no clube e deu no que deu.
Mas não há pessoa mais indicada que o maior ídolo da história do clube para colocar as coisas nos eixos e aos poucos, o Fla vai se acertando.
Abraços