Dizem que os europeus dão mais importância à Eurocopa que à Copa do Mundo, pois vez ou outra têm de jogar em países tropicais. Mas o torneio entre seleções mais antigo do mundo, mais até que a própria Copa, começa nesta sexta: é a Copa América. Não sei se os sul-americanos dão mais valor ao torneio que ao Mundial. Mas eu acredito que há muitos anos não vemos uma Copa América tão interessante.
Sim, porque pelo menos nas duas últimas edições tivemos a presença de seleções sem os seus principais jogadores, principalmente a seleção brasileira, que mesmo levando vários reservas em 2004 (no Peru) e 2007 (na Venezuela) não encontrou dificuldades para levar o caneco. Aliás, das últimas cinco edições do principal torneio sul-americano de seleções o Brasil venceu quatro vezes. O time brasileiro tem 8 títulos, mas os grandes vencedores são Argentina e Uruguai, com 14 cada um.
Apesar da superioridade brasileira no futebol sul-americano nos últimos anos, esta edição da Copa América tem uma peculiaridade que faz com que os brasileiros não sejam tão favoritos assim. Ela vai ser disputada na Argentina e não há como não apontar os nossos hermanos como destacados favoritos a este título, que não vem desde 1993. Jogam em casa, têm um gênio no comando da equipe (Lionel Messi) e precisam voltar a conquistar um título. Sim, a Argentina é o adversário a ser batido.
Farei a seguir uma rápida análise sobre os 3 grupos da competição: o Grupo A tem na Argentina a maior força como país anfitrião. A Colômbia é a eterna promessa de bom futebol e venceu a edição de 2001 da Copa América, quando jogou em casa. Como pode ser que três seleções se classifiquem, Costa Rica e Bolívia correm por fora.
No Grupo B a grande força está nas mãos do Brasil de Mano Menezes. O time brasileiro, a princípio, não deve encontrar problemas para avançar às quartas de final. É bom ficar de olho no Paraguai que sempre gosta de complicar a vida do Brasil. Na esperança de ficar com uma das vagas de melhor terceiro colocado aparecem o Equador e a evoluída Venezuela.
O Grupo C é o mais equilibrado desta primeira fase na minha visão. O Uruguai, que vem renascendo em seu futebol depois da excelente Copa do Mundo e o resurgimento do Peñarol, vai ter como concorrentes o sempre perigoso México, o veloz e jovem time do Chile e o Peru como azarão neste grupo.
O regulamento da competição é simples e segue a fórmula dos últimos anos. Na primeira fase as seleções (divididas em 3 grupos de 4) se enfrentam em pontos corridos em turno único. As duas mais bem classificadas avançam às quartas de final, com as duas melhores terceiras colocadas também avançando. A partir das quartas de final e até a decisão as equipes jogam em sistema de mata-mata para definir o grande campeão. Em caso de empate nestes casos a disputa irá para os pênaltis.
É óbvio que a tabela da competição foi totalmente estruturada e pensada para que Brasil e Argentina decidam a competição, naquilo que seria o grande clímax da Copa América. Mas é bom ficar esperto com as outras seleções, já que a história conta que nem sempre a vontade de dirigentes, jogadores e torcedores se cumpre. Basta lembrar que nas outras duas vezes em que a competição foi no Brasil ou na Argentina a final não foi a sonhada: em 87 o Uruguai venceu o Chile na final e em 89 o Brasil foi campeão derrotando os uruguaios.
Neste clima frio, é preparar a pipoca e colar os olhos na frente da TV para acompanhar grandes jogos e grandes jogadores. Esta Copa América será uma das melhores de todos os tempos. Vamos torcer!
Sim, porque pelo menos nas duas últimas edições tivemos a presença de seleções sem os seus principais jogadores, principalmente a seleção brasileira, que mesmo levando vários reservas em 2004 (no Peru) e 2007 (na Venezuela) não encontrou dificuldades para levar o caneco. Aliás, das últimas cinco edições do principal torneio sul-americano de seleções o Brasil venceu quatro vezes. O time brasileiro tem 8 títulos, mas os grandes vencedores são Argentina e Uruguai, com 14 cada um.
Apesar da superioridade brasileira no futebol sul-americano nos últimos anos, esta edição da Copa América tem uma peculiaridade que faz com que os brasileiros não sejam tão favoritos assim. Ela vai ser disputada na Argentina e não há como não apontar os nossos hermanos como destacados favoritos a este título, que não vem desde 1993. Jogam em casa, têm um gênio no comando da equipe (Lionel Messi) e precisam voltar a conquistar um título. Sim, a Argentina é o adversário a ser batido.
Farei a seguir uma rápida análise sobre os 3 grupos da competição: o Grupo A tem na Argentina a maior força como país anfitrião. A Colômbia é a eterna promessa de bom futebol e venceu a edição de 2001 da Copa América, quando jogou em casa. Como pode ser que três seleções se classifiquem, Costa Rica e Bolívia correm por fora.
No Grupo B a grande força está nas mãos do Brasil de Mano Menezes. O time brasileiro, a princípio, não deve encontrar problemas para avançar às quartas de final. É bom ficar de olho no Paraguai que sempre gosta de complicar a vida do Brasil. Na esperança de ficar com uma das vagas de melhor terceiro colocado aparecem o Equador e a evoluída Venezuela.
O Grupo C é o mais equilibrado desta primeira fase na minha visão. O Uruguai, que vem renascendo em seu futebol depois da excelente Copa do Mundo e o resurgimento do Peñarol, vai ter como concorrentes o sempre perigoso México, o veloz e jovem time do Chile e o Peru como azarão neste grupo.
O regulamento da competição é simples e segue a fórmula dos últimos anos. Na primeira fase as seleções (divididas em 3 grupos de 4) se enfrentam em pontos corridos em turno único. As duas mais bem classificadas avançam às quartas de final, com as duas melhores terceiras colocadas também avançando. A partir das quartas de final e até a decisão as equipes jogam em sistema de mata-mata para definir o grande campeão. Em caso de empate nestes casos a disputa irá para os pênaltis.
É óbvio que a tabela da competição foi totalmente estruturada e pensada para que Brasil e Argentina decidam a competição, naquilo que seria o grande clímax da Copa América. Mas é bom ficar esperto com as outras seleções, já que a história conta que nem sempre a vontade de dirigentes, jogadores e torcedores se cumpre. Basta lembrar que nas outras duas vezes em que a competição foi no Brasil ou na Argentina a final não foi a sonhada: em 87 o Uruguai venceu o Chile na final e em 89 o Brasil foi campeão derrotando os uruguaios.
Neste clima frio, é preparar a pipoca e colar os olhos na frente da TV para acompanhar grandes jogos e grandes jogadores. Esta Copa América será uma das melhores de todos os tempos. Vamos torcer!
Um comentário:
A Argentina é mesmo o adversário a ser batido. Conta com o gênio Messi, além de Tevez, Di Maria e as revelações Lavezzi e Pastore.
O Brasil tem Neymar, Ganso e outros bons jogadores.
O Uruguai também merece atenção especial. A Colômbia contará com o perigoso Falcão Garcia.
Concordo que será uma competição muito interessante. Vamos torcer. Que vença o melhor!
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