Antes da estreia do Flamengo na Libertadores eu disse onde o clube precisaria melhorar, em relação ao time que foi campeão brasileiro, se quisesse ir longe em uma das mais difícies competições do mundo. E eu me lembro que o controle emocional foi um desses pontos onde o rubro-negro teria de se concentrar, afinal na Libertadores os nervos jogam tanto quanto os pés!
E durante esta semana, os nervos dos jogadores do Flamengo serão testados como nunca. Primeiro porque esta semana começou muito tensa, não somente para os atletas do rubro-negro, mas para qualquer cidadão que more no Rio, devido a esta tragédia que abateu emocionalmente a todos. Segundo por esse marca desmarca, esse joga não joga da partida que finalmente foi confirmada para as 16h, contra o Universidad de Chile (eu já dei minha opinião sobre a irresponsável marcação deste jogo em outro post). E para finalizar a pressão natural do resultado, pois o Fla precisa da vitória para assumir a liderança do grupo, aliada ao próximo jogo da equipe contra o Vasco, um clássico onde tudo pode acontecer.
O meia-atacante Vinícius Pacheco sintetizou com muita propriedade o sentimento que cerca o grupo às vésperas de duas partidas decisivas. "Podemos sair no domingo com a glória extrema, se vencermos os dois jogos, ou podemos entrar numa profunda crise, se perdermos ambos jogos". E é por isso que os jogadores precisam ter muita calma no jogo de hoje, para não cometer nenhuma bobagem. Uma expulsão, dependendo da circusntância do jogo pode ser fatal.
No caso de a equipe não conseguir retomar a liderança do grupo a gente sabe a pressão que vai se abater sobre o grupo para conseguir a classificação diante do Vasco. E se ela não vier, aí sim a coisa vai ficar muito preta na Gávea, com o perdão do trocadilho fora de hora. Urge, portanto, que os jogadores mantenham a calma e tentem focar soemente na partida de hoje, o que dificilmente vai acontecer. Espero estar errado, mas os nervos serão mais importantes que qualquer outra coisa logo mais.
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